sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ave Palavra - Seleta de textos admiráveis

Texto da crônica intitulada "Sebos", de Fabrício Corsaletti, publicada na Revista São Paulo (18 a 24 de julho de 2010), da Folha:
"Aos 15 anos li o poema 'Motivo', de Cecília Meireles, e decidi que era poeta. Três anos depois vim pra São Paulo porque acreditava que um poeta deveria viver na cidade grande, longe da família e do conforto da casa materna. Meus pais, que são dentistas e talvez desejassem que me tornasse médico, me apoiaram em tudo. Mas no meu último dia em Santo Anastácio minha mãe me chamou num canto e disse:
- Se você quer ser poeta, que seja e boa sorte. Mas fique longe de sebos, meu filho. Esses lugares são antros de poeira e podem acabar com você.
Sofro de asma desde que me conheço por gente, e evitar que eu entre em crise é, até hoje, uma das grandes preocupações da minha mãe. Assim, prometi a ela que só leria livros novos ou semi novos, e na manhã seguinte me mandei pra capital. No rádio da minha cabeça adolescente tocava a canção do Caetano: 'No dia em que eu vim-me embora/ Minha mãe chorava em ai/ Minha irnmã chorava em ui/ E eu nem olhava pra trás'.
Acontece que eu olhava - e não me permitia curtir os sebos de São Paulo, que a essa altura eu já sabia serem muitos, todos eles entupidos de tesouros literários. Nos finais de semana meus amigos de Letras faziam excursões até o Sebo do Messias, no centro da cidade, mas eu não conseguia quebrar a promessa que tinha feito à minha mãe.
Reprimido e infeliz, ia sozinho à extinta livraria Belas Artes, na Paulista, e me sentia meio fora do mundo dos Verdadeiros Leitores.
Uma tarde, voltando da faculdade num ônibus lotado que subia a Teodoro Sampaio na hora do rush, desci três pontos antes do meu e resolvi continuar a pé. Fazia calor, eu estava com fome, minha mochila tinha uma alça mais curta que a outra e incomodava. No entanto, quando li 'SAGARANA - LIVROS USADOS' numa plaquinha sobre uma porta, alguma coisa se agitou dentro de mim, não resisti e entrei. Eu estava lendo Guimarães Rosa nessa época, não lembro se 'Sagarana' ou 'Primeiras Estórias', e é provável que tenha interpretado o letreiro como um sinal do Destino. E era.
Porque lá dentro eu conheci a Ana Lima, uma estudante de Filosofia leitora do João Antônio e Hemingway, interessada em samba de breque e praticante de ioga, que se transformou numa figura fundamental na minha primeira década paulistana. Foi com ela e com outro amigo em comum que aprendi a ver São Paulo não como o borrão escuro contra o qual eu projetava minhas fantasias e depois me frustrava, mas sim como uma sucessão de bairros reais, com ruas reais e bares reais, onde pessoas reais bebiam cervejas reais e conversavam.
Em outras palavras, essa dupla me libertou da minha ingenuidade exagerada e me apresentou um ponto de vista que, em certa medida, me sustenta até hoje.
Naquele dia, ao chegar em casa, meus pulmões começaram a chiar e no meio da noite fui parar no hospital. Fiquei mais de uma semana 'de molho', como diria minha mãe, tomando remédios e pensando na palavra traição Parecia uma palavra terrível, a mais terrível de todas. Mas eu ainda não tinha como compreender o que ela realmente significava."

Infecção mata seis vezes mais do que trânsito no País

Anualmente, cerca de 220 mil brasileiros morrem de infecção generalizada - a sepse, segundo a nomenclatura médica, também chamada de sepsemia. Já os acidentes com veículos mataram, em 2008, 34.597 pessoas, de acodo com a última estatística disponível no Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde.

Irã e a energia nuclear

Irã diz estar disposto a parar de enriquecer urânio a 20%. Apesar do cetismo de EUA e aliados, inicativa pode servir como primeiro passo para a retomadade negociações. (Estado)

Energia nuclear

Uribe x Lula

Títulos nos jornais de hoje
Estado: "Uribe 'deplora' declaração de Lula - Em nota, presidente colombiano critica o brasileiro por ter qualificado a crise en Venezuela e Colômbia como 'mero conflito verbal'" (manchete de capa)
Folha: Uribe 'deplora' fala de Lula sobre Venezuela (chamada de capa)
Globo: "Uribe ataca Lula e posição do Brasil sobre as Farc - Presidente colombiano diz que brasileiro ignora ameaça de guerrilheiros" (manchete de capa)

"Serra pede socorro a Aécio"

Nota que está na coluna Panorama Político, de O Globo:
"A candidata petista, Dilma Rousseff, passou à frente do tucano José Serra em Minas Gerais.As pesquisas internas do PSDB também confirmam que o partido tem barreiras a vencer nas eleições para o governo estadual. Além das viagens do candidato às cidades mineiras, desde ontem o site oficial da candidatura José Serra exibe discurso feito pelo ex-governador Aécio Neves em abril, manifestando seu apoio à candidatura Serra. 'Quem é Aécio, é Serra', diz o mineiro. Exibindo confiança, o presidente estadual do PSDB, Nárcio Rodrigues, diz: 'O Márcio Lacerda (prefeito de BH) foi dos 4% à vitória; o Eduardo Azeredo começou com 11% e venceu; o Anastasia está saindo de 18%'."

Correção

O post intitulado"Aumento da renda muda motivação do eleitorado na hroa do voto", foi extraído do jornal Valor Econômico, edição desta sexta-feira. 30 de julho

Aumento de renda muda motivação do eleitorado na hora do voto

"Com saída de 9,5 milhões de pessoas da indigência e de 18,4 milhões da pobreza entre 2004 e 2008, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os candidatos brasileiros deparam-se com um novo perfil eleitoral no país. Na avaliação de especialistasm ouvidos pela Agênia Brasil, esses eleitores terão preocupações diferentes na hora de votar.
Para o cientista político da Universidade de Brasília, David Fleischer, quem a ntes trocava o voto por um prato de comida nas eleições, poderá agora demonstrar preocupações menos imediatistas. 'Essas pessoas que tiveram uma ascensão social estarão mais preocupadas em preservar algum patrimônio. Elas provavelmente mudaram o lugar de moradia, seus filhos agora estudam, e elas estarão preocupadas com essas coisas', disse.
Na opinião de Fleischer, esses eleitores podem se tornar mais maduros no que se refere a questoes como educação e saúde. Outro reflexo que pode ser sentido, segundo ele, é o de um maior conservadorismo ao analisar as propostas dos candidatos. 'Esse ex-pobre tende tende a estar mais preocupado com questões como segurança pública e invasões de terra, e menos preocupados com os outros que continuam pobres', avalia o cientista político.
O economista e pesquisador do Centro de Estuos Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Nery, concorda que a chamada 1nova classe C' irá imprimir mudanças no prfil dos eleitores no pleito de outubro. Segundo ele, os cidadãos que se enquadram nessa categoria já somam aproximadamente 50% da população e poderiam escolher sozinhos as eleições se votassem num único candidato.
'E uma classe poderosa, mas não é homogêna', ressalva o economista. Nery concorda que esses eleitores devem 'cobrar mais caro' por seus votos agora e tendem a ser menos vulneráveis à manipulação eleitoral. 'Quando as pessoas saem da condição de miserabilidade, mudam o horizonte delas', afirmou.

Revista The Economist analisa Bolsa Família

"A revista britânica "The Economist" traz em sua edição desta semana um longo artigo sobre o Bolsa Família onde afirma que, apesar da grande contribuição do programa para a redução dos índices de pobreza do Brasil, ele parece não funcionar tão bem no combate à pobreza nas grandes cidades.

De acordo com a revista - que cita dados da Fundação Getúlio Vargas - cerca de um sexto da redução da pobreza no país nos últimos anos pode ser atribuído ao Bolsa Família, "mas algumas evidências sugerem que o programa não está funcionando tão bem nas cidades como nas áreas rurais".

"O sucesso do Brasil em reduzir a pobreza parece ser maior nas áreas rurais que nas urbanas", diz o artigo, que cita dados das Nações Unidas que indicam que houve uma redução de 15 pontos percentuais no número de pobres na população rural entre 2003 e 2008, enquanto nas cidades essa diminuição foi muito menor.

Segundo a publicação um dos principais fatores que levam a esta situação é o fato de o Bolsa Família ter substituído, a partir de 2003, uma série de outros benefícios que somados, poderiam representar ganhos maiores para estas famílias das cidades que o montante concedido atualmente. A revista comenta que o Bolsa Família acabou eliminando programas como o de combate a subnutrição infantil, os subsídios que eram dados à compra de gás de cozinha e o programa de ajuda a jovens entre 15 e 16 anos.

"Embora seja difícil provar pela falta de dados oficiais, evidências sugerem que a quantia (atual) pode valer menos que os antigos benefícios", diz a revista.

Outro problema citado pela "Economist" é o fato de o programa ter tido pouco sucesso em reduzir o trabalho infantil. Segundo a publicação, crianças das cidades podem ganhar mais dinheiro "vendendo bugigangas ou trabalhando como empregados" do que ficando na escola para receber os benefícios.

Embora afirme que estes fatores não signifiquem que o Bolsa Família seja "desperdício de dinheiro" nas áreas urbanas, o artigo diz, no entanto, que o programa não é a solução "mágica" como tem sido tratado no Brasil e em outros países." (BBC Brasil)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eleições 2010

Está no Estado de S. Paulo
- Senadores põem na campanha assessores pagos pelo Congresso
- Mercadante usa motorista do Senado
- Procuradoria Regional Eleitoral pede impugnação da candidatura de Maluf
- Justiça Eleitoral de Minas barra candidaturas de Carlos Alberto Pereira (PDT) a deputado federal e de Wellington Magalhães, Maria Lúcia Soares de Mendonça (ambos do DEM) e de Antonio Carlos Bouzada (PCdoB) à Assembléia Legislativa
- Tucanos vão usar mensalão e caso Lina contra Dilma
- Equipe de Dilma quer descontruir imagem de Serra como gestor
- Serra: País 'está cheio de estradas da morte'
- Dilma: não é 'civilizada' a campanha tucana
- Marina: 'Não sou de direita nem de esquerda'
- Petista terá 72 inserções a mais na TV que tucano
- Alckmin prega bonificação por mérito para professores da rede pública estadual
- Mercadante reforça críticas à gestões tucanas

Está na Folha de S. Paulo
- Marina abandona ideias de campanhas anteriores do PV (Análise: Dos 'sonhos anteriores' ao crivo de Marina, partido perde essência)
- Dilma diz que será 'mãe dos brasileiros'
- Encontro da Contag pago por Caixa, Petrobras e Banco do Nordeste pede votos para Dilma
- Marco Aurélio Garcia diz que Serra terá um 'fim melancólico'
- Comitê de Serra cria esquadrão antiboato
- Tucano usará temas polêmicos para confrontar Dilma
- Mercadante ataca oligarquia tucana e tenta colar em Lula
- TRE-RJ aceita pedido de registro da candidatura de Anthony Garotinho a deputado federal
- Site www.fichalimpa.org.br exibirá o cadastro dos candidatos que atendem à Lei da Ficha Limpa

Está no Globo
- Nota que está na coluna Panorama Político, sob o título 'A esquerda e os meios de comunicação':
"O Foro de São Paulo, que reúne partidos de esquerda da América Latina, entre eles o PT, faz encontro em Buenos Aires em 17 de agosto. Versão preliminar do documento base do encontro cita a eleição de Dilma Rousseff como fundamental. 'A contraofensiva da direita exigirá dos governos de esquerda da região uma ampliação de sua hegemonia política, o que pressupõe a adoção de medidas que aprofundem a democracia, inclusive na comunicação social e nos meios de comunicação de mssa', diz o texto."
- Na contramaão da Ficha Limpa - Juristas e entidades reagem à decisão do TRE doi Maranhão, que contraria o TSE
- Dilma; oposição faz 'política de ódio' e faz ataques ao governo FHC
- Campanha e Dilma processa Veja. [Em sua última edição, a revista publicou reportagem de quatro páginas repercutindo as declaraçãoes do vice de Sera, deputado Índio da Costa , sobre suposta ligação do PT com as Farc.]
- Marco Aurélio diz que Serra já perdeu
- Guerra: 'Marco Aurélio não é bom de previsão'
- Serra critica aparelhamento do Dnit. Estradas federais deficientes chegam a 69%. Obras na Rio-Santos já duram 4 anos
- Aécio e Anastasia negam 'corpo mole´'. 'Não há estado onde ele (Serra) esteja tão satisfeito como em Minas', diz ex-governador
- Ex-chanceler mexicano, o historiador Jorge Castañeda, critica política externa de Lula em palestra no Rio de Janeiro. Disse que o atual governo promove uma 'busca de identidade brasileira no mundo', mas sem dar passos responsáveis. "É esquisofrênica uma situação em que o Brasil defende ao extremo a democracia em Honduras, mas não em Cuba, alaém de ser conivente com a fraude eleitoral do Irã e, ao mesmo tempo, alentar a proiliferação nuclear naqueles país.". Acescentou que o Brasil "é incapaz de dizer claramente que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) são uma organização terrorista e que têm apoio da Venezuela; além de não tomar uma posição clara em relação à Colômbia e ter uma postura muito pouco construtiva em relação a Cuba". Para Castañeda, "O Brasil está numa posição internacional muito difícil e não há boas saídas para dar fim a isso".

Está no Valor Econômico
- No Sul, PT explora imagem antifumo de Serra para tentar melhorar desempenho eleitoral de Dilma
- Hegemonia do PT na campanha de Dilma incomoda aliados
- Serra defende modelo paulista de concesões para rodovias
- Marina cita Rio e SP como maus exemplos de segurança pública

quarta-feira, 28 de julho de 2010

faixa musical

Glen Miller - In the mood

faixa

Gal Costa "Negro amor"

faixa muscial

Gal Costa - "Negro amor"

faixa musical

Glen Miller In the mood

correção

É Dinah Washington, e não Diana Washington, o nome correto da cantora que faz um duo com Brook Benton, em post publicado ontem. Pardon

Copa-2014

Jogo de abertura
Brasília apresentou ontem ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, suas credenciais para ser a sede da primeira partida da Copa Mundial de 2014: um estádio com capacidade para abrigar mais de 70 mil torcedores, cujas obras em andamento estão orçadas em R$ 696.648.000,00. (Estado)

Nota no Painel FC, da Folha: "O presidente Lula quis ouvir da boca de Juvenal Juvêncio o que acontece com o estádio do Morumbi e a Copa-2014. Com essa justificativa, chamou o presidente são-paulino para uma conversa a portas fechadas que durou quase uma hora. Foi a primeira vez que se sentaram para discutir o assunto em profundidade desde o descredenciamento do estádio. Juvenal afirmou a interlocutores que saiu satisfeito do encontro.

Nuclear

Centro Europeu para a Pesquisa Nuclear (Cern), dono do acelerador de partículas LHC, abre diálogo para entrada do Brasl no grupo. Adesão custará R$ 17 milhões ao ano. (Estado)

Notícias internacionais

Títulos da crise Colômbia x Venezuela
Globo:
- Colômbia levará denúncia contra Chávez à Unasul. Chanceler venezuelano pede que Bogotá retifique acusações de acobertar Farc para retomar relações

Oriente Médio
Premiê britânico, David Cameron, em discurso proferido em Ancara, capital da Turquia, afirmou que a situação na Faixa de Gaza precisa mudar. "Naõ se pode permitir que continue um
campo de prisioneiros (palestinos)". (Folha)

Outras notícias
- Irá exige presença de Brasil em negociações sobre seu programa nuclear (Estado de S. Paulo)
- Governo argentino custeia programas sociais com caixa da previdência. Oposição acusa a presidente Cristina Kirchner de fazer uso político dos recursos da Anses. (Valor)
- Narcotráfico boliviano tem mais poder que militares, diz Evo Morales (Estado)
- Popularidade de Obama cai novamente, de 50% para 48% (Estado)

Notícias internacionais

Títulos da crise Colômbia x Venezuela
Estado de S. Paulo:
- Desconfiança de Bogotá limita papel mediador do Brasil. Aoesar ded boa relação com Uribe, elo especial da diplomacia brasileria com Chávez incomoda setores do governo colombiano.
- Conter Chávez é do intreresso brasileiro
- Atuação do País com vizinhos não sofre prejuízo, dia Amorim
- Colômbia afirma que não discutirá plano de Caracas

Folha de S. Paulo:
- Colombia vai à Unasul, mas rejeita 'paz' de Caracas. Chanceler colombiano participará de reunião amanhã em Quito sobre crise diplomática com o país vizinho
- Banco Internacional de Desenvolvimeno de Venezuela, filial do Export Development Bank do Irã venezuelano, é punido pela União Europeia. Instituição é suspeita de ter elos com programa nuclear do Irã; fundos são congelados

Eleições 2010

Racha na campanha de Serra em Tocantins
Aliados do candidato Siqueira Campos (PSDB) ao governo do Estado boicotam campanha nacional dos tucanos. Os candidatos ao Senado, João Ribeiro e Vicentinho Alves, ambos do PR, apoiam Dilma Rousseff, do PT. (Valor Econômico)

Eleições 2010

Rusgas petistas em SP
Nota no Painel da Folha de S. Paulo: "Apesar do discurso de que caminha para a pacificação a relação entre Aloizio Mercadante (PT), candidato ao governo de São Paulo, e Marta Suplicy (PT), candidata ao Senado, vem aí nova possibilidade de rusga: o tempo de TV que ela terá que dividir com o companheiro de chapa, Netinho de Paula (PCdoB). Com o aval do grupo de Mercadante, O PCdo B reivindica que Netinho e Marta tenham o mesmo espaço na propaganda eleitoral. A petista quer 70% da fatia. De olho no eleitorado tucano, Marta tem descolado sua campanha da de Mercadante. Segundo a pesquisa Datafolha, 30% dos eleitores de Geraldo Alckmin (PSDB) declaram voto nela para o Senado."

Ainda no Painel da Folha: "Foi recebida com preocupação no PSDB a pesquisa Ibrape ao governo de Alagoas, na qual o tucano Teo Vilela aparece numericamente (21%) atrás de Fernando Collor (PTB, 38%) e Ronaldo Lessa (PDT, 26%). Os dois últimos apoiam Dilma.

Pesquisa Datafolha mostra que a televisão é a principal fonte de informação para os eleitores (65% dos consultados a citaram), seguida dos jornais (12%), Internet (7%), Rádio (7%), conversa com familiares, amigos e colegas (6%), nenhum (2%) e não sabe (1%) (Folha)

Sigilo fiscal
A analista tributária Antonia Aparecida rodrigues dos Sanros Neves Silva, depôs ontem na Corregedoria da Receita Fedeal, em São Paulo, e negou, segundo a Folha apurou, ter acessado os dados fiscais do vice-presidente nacional do PSFDB, Eduardo Jorge Caldas

Eleições 2010

Cabral elogia Serra
Palavras do governador fluminense e candidato à reeleição (PMDB), num encontro em restaurante carioca: "Serra é um grande quadro (para a Presidência). Não tenho nada contra ele. Sou grande amigo dele. Eu poderia ficar quieto, na minha, mas eu não vou deixar de defender meu peixe para a Dilma." (Globo)

Dilma critica campanha
A candidata do PT diz que a campanha está 'desqualificafa' e que este é o pior embate eleitoral da história do País. Mas ela não fez referência ao casos Míriam Cordeiro, na eleição de Collor, em 1989, e aos 'aloprados' do PT, na campanha de Mercadante para o governo paulista, em 2006. (Globo)

Ficha Limpa
Para o TRE do Maranhão, a Lei da Ficha Limpa não pode retroagir. Com base neste argumento, que contra a decisão do TSE, decidiu pelo deferimento das candidaturas impugnadas pelo Ministério Público Eleitoral, entre elas a do deputado Sarney Filho, do PV. (Globo)

Eleições 2010

Guerra x Dutra
"O presidente nacional do PSDB e coordenador da campanha tucana, Sérgio Guerra (PE), chamou ontem a equipe da adversária do PT, Dilma Rousseff, de 'guerrilha da mentira'. Ele rebateu as declarações do presidente do PT, José Eduardo Dutra, segundo as quais o tucano José Serra vestiu o figurino de 'direita troglodita'. 'O Dutra é da direita aloprada, o negócio dele é carimbar as pessoas de forma preconceituosa. Serra tem 40 anos de vida progressista. Nestes anos, os setores conservadores tiveram resistência a ele', afimou Dutra. (O Estado de S. Paulo)

Jarbas x Dutra
"O candidato que faz a campanha de José Serra para a Presidência em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), está uma fera com o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Eles não se falam mais. O PSDB local foi liberado para apoiar a reeleição do governador Eduardo Campos (PSB), que apoia Dilma Rousseff. 'Aqui o PSDB tem uma aliança branca com o PSDB. Dos 17 prefeitos tucanos, só três ainda estão com a gente', relata um jarbista. (O Globo)

A volta de Ciro Gomes
Ciro esquece mágoas, encontra Dilma e até vai gravar apoio à petista na TV (Estado, Folha e Globo)

Marina Silva I
Marina ajusta programa e valoriza segurança pública. Tema havia recebido pouca atenção no primeiro texto apresentado pela candidata do PV e era rest5ito a um tópico, agora passou a ocupar oito ítens (Estado, Folha, Globo e Valor)
Marina Silva II
Livro de Marina ataca Dilma e elogia Serra. Biografia autorizada da candidata do PV sugere que petista atropelava área ambiental e debocha do sotaque de Mangabera Unger. Serra é citado cinco vezes, nenhuma delas em tom negativo. (Folha)

terça-feira, 27 de julho de 2010

I am a man of constant sorrow

brook benton e diana washington

alceu valença canta "Na primeira manhã"

Fluxo de capitais

Cresce dependência por capital volátil. Com recorde no deficit de contas externas no primerio smestre, País fica mais dependente do capital de curto prazo. Esse tipo de capital cobrirá 30% do deficit em conta-corrente neste ano, o maior percentual desde 1997. (Folha de S. Paulo)
"Piora nas contas externas expõe necessidade de rever regulação", defende o economista André Sacconato, em artigo no jornal.

Lula articula acordo Oi-Portugal Telecom. Governo planeja operação para que empresas se associem e possam tocar o Plano Nacional de Banda Larga. (Folha de S. Paulo)

Múltis investem em tecnologia do pré-sal. Três empresas constroem no Rio, pela primeira vez na América Latina, centros tecnológicos semelhantes aos de suas sedes. (Folha de S. Paulo)

Maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil déverá, até 2014, transformar-se também no maior consumidor, segundo estudo da consultoria MBA. (Foha de S. Paulo)

Tiragem de jornais

Circulação de jornais no Brasil cresceu 2% no primeiro semestre. Entre janeiro e junho, a média diária superou os 4,25 milhões de exemplares, segundo o IVC. No primeiro quadrimestre, a alta havia sido de 1,5%

Taxa Selic

O economista Affonso Celso Pastore (ex-BC) contestou ontem a decisão da semana passada do Copom de ter reduzido o ritmo de alta da taxa de juros. Ele acusa a autoridade monetária de ter "induzido" o mercado a projetar uma alta de 0,75%, e não a adotada, que foi de 0,50. (O Estado de S. Paulo)

Alberto Goldman e Paulo Hartung selam fim da disputa que envolve ICMS. Governadores paulista e capixaba assinam decreto que acaba com briga no imposto cobrado em produtos importados. (O Estado de S. Paulo)

Brasil vai incentivar produção de carro elétrico. Anúncio de um programa de subvenções de R$ 500 milhões será feito hoje pelo presidente Lula. (O Estado de S. Paulo)

BCs definem regulação global para os bancos. Pacote de medidas, denominado Basileia 3, estabelece novos padrões internacionais. (O Estado de S. Paulo)

Brasil está na moda, diz estudo da Economist. Revista britânica cita a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 e prevê crescinento de 7,8% para o País este ano. (O Estado de S. Paulo)

Bradesco muda estrutura e cria sete diretorias. Banco também anunciou a saída do vice-presidente José Luiz Acar Pedro, que chegou a ser cotado para assumir a presidência. (O Estado de S. Paulo)

Na berlinda

Lei da Ficha limpa provoca impugnação de Paulo Maluf. Justiça rejeita recurso do deputado e Procuradoria apresenta até amanhã ação para tentar impedir sua candidatura à reeleição para a Câmara Federal. Maluf teria participado de esquema para superfaturar uma compra de frangos quando prefeito de São Paulo. (Folha de S. Paulo)

ONG ligada a Delúbio Soares é condenada na Justiça Federal de Goiás. A organização, intitulada Instituto Nacional de Formação e Assessoria Sindical, foi fundada por petistas e, segundo a denúncia, era fachada para repasse ilegal de verbas do Incra. Terá de devolver R$ 7 milhões aos cofres públicos. (O Globo)

Sucessão nos Estados

"A pesquisa Datafolha para os governos estaduais provocou apreensão nos partidos. Os petistas estão assustados com o desempenho de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo. Os demistas não esperavam que o governador Jaques Wagner (PT) estivesse tão bem na Bahia. Já o PSDB de Minas Gerais tomou uma ducha de água fria diante da vantagem de Hélio Costa (PMDB) sobre o governo Antonio Anastasia" (O Globo)

O presidemnte do PR mineiro, Clésio Andrade, anunciou a criação do comitê 'Helécio"de apoio à eleição de Hélio Costa (PMDB) para o governo do Estado e de Aécio Neves (PSDB) para o Senado. (O Estado de S. Paulo)

Kassab recupera popularidade

O prefeito paulistano é aprovado por 42% da população, segundo nova pesquisa Datafolha. Apoio à sua gestão cresceu 8 pontos, na primeira melhora significativa desde a eleição de 2008. (Folha de S. Paulo)

Sucessão presidencial

"Serra critica apoio de Lula a Chávez, em quem vê 'ameaça' à paz regional", título no Estado de S. Paulo, que também publica a reação do presidente nacional do PT. José Eduardo Dutra, para quem o candidato tucano "vestiu figurino de direita troglodita"

"Serra ataca e diz que MST invadirá mais com Dilma. Estratégia é associar petista a imagem de desrespeito a valores democráticos. 'É indiscutível que o Brasil sempre teve mais simpatia pelo Chávez', disse o tucano a empresários em SP", título e subtítulos da Folha de S. Paulo.

"'Fazemos filantropia com o Paraguai' - Serra critica acordo do govero Lula com país vizinho e diz que dinheiro deveria ser investido no Nordeste", título e subtítulo de O Globo.

"Para Serra, Brasil faz filantropia com Paraguai e Bolívia - 'Só me pergunto por que não com Sergipe e Piauí', indaga candidato em evento com empresários", título e sobretítudo de Valor Econômico

(Resumo da análise feita por João Bosco Rabello, no Estado de S. Paulo, sobre a mudança no discurso do candidato tucano: "José Serra agora explora o que lhe parece o flanco mais sensível do PT e de Dilma Rousseff aos olhos de um eleitor ainda indeciso e tido como conservador: o flerte petista com movimnentos como as Farc. O presidenciável tucano descola-se assim do figurino ameno do candidato pós-Lula.")

Serra e Chávez

"Entre o erro e a omissão", sobre Hugo Chávez

A coincidência não poderia ser mais simbólica. Enquanto na vizinhança do Brasil arde a crise deflagrada com o rompimento de relações entre a Venezuela e a Colômbia ? depois de o governo de Bogotá denunciar que 1.500 narcoterroristas das Farc vivem no país vizinho sob a proteção de Hugo Chávez ?, eis que o chanceler Celso Amorim dá o ar de sua presença em Istambul, participando de uma reunião com os seus colegas da Turquia e do Irã.


A diplomacia brasileira sofreu há pouco um desmoralizante revés na região, ao se associar a um esquema de enriquecimento de urânio iraniano no exterior que corroboraria os alegados fins pacíficos do programa nuclear de Teerã. Concluído durante a visita do presidente Lula ao Irã, o acordo foi apresentado como gesto de boa vontade do país e saudado pelo Itamaraty como evidência de que o contencioso entre o Ocidente e a República Islâmica pode ser resolvido pela negociação, sem ameaças.

Isso justificaria o envolvimento do Brasil no Oriente Médio, contrastando com o silêncio ensurdecedor do governo diante dos problemas bilaterais no seu entorno, como entre Colômbia e Venezuela, ou em relação à sina dos presos políticos em Cuba. Mas a euforia durou pouco. Logo em seguida, com o apoio até da China e a solitária oposição do Brasil e da Turquia, o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas aprovou nova rodada de sanções contra o Irã.

Em favor do endurecimento, os Estados Unidos invocaram fatos que deixaram o Itamaraty sem respostas convincentes. Em primeiro lugar, os 1.200 quilos de urânio a serem beneficiados no exterior passaram a representar metade dos estoques iranianos, ante os 3/4 que seriam despachados caso Teerã não tivesse renegado o acerto de outubro de 2009 com a AIEA, a agência nuclear da ONU.

Além disso, expondo ao mundo a ingênua sofreguidão brasileira para tomar pelo valor de face a palavra de um governo destituído de credibilidade nessa esfera ? tantas as suas tentativas de iludir os inspetores internacionais sobre as suas atividades ?, imediatamente após a assinatura da chamada Declaração de Teerã o chefe do programa nuclear iraniano anunciou que o país continuaria a enriquecer urânio à taxa de 20%, cerca de seis vezes mais do que o necessário para um reator destinado à produção de energia elétrica. É mais fácil passar de 20% para os 95% usados numa bomba atômica do que completar a etapa anterior.

Por fim, a Declaração silenciou sobre a origem da crise ? a recusa iraniana a abrir as suas instalações e programas à inspeção da AIEA, bem como a permitir entrevistas com os cientistas envolvidos. Consumada a decisão do Conselho de Segurança da ONU, reforçada pelo pacote de punições unilaterais dos Estados Unidos, e às vésperas da aprovação, prevista para ontem, de outra série de medidas, desta vez pela União Europeia, o Irã tornou a fazer o seu número ? e o Brasil tornou a entrar no seu jogo.

O fato é que a coleção de sanções impostas a Teerã já começou a fazer efeito. O ponto crítico é o acesso aos derivados de petróleo. Embora detenha a terceira maior reserva mundial do combustível (e a segunda maior de gás), o país importa quase a metade da gasolina que consome. Grandes transportadoras estão pensando duas vezes antes de carregar gasolina para o Irã e as grandes seguradoras hesitam em atender à frota iraniana ? praticamente bloqueando a entrada dos seus navios em portos estrangeiros.

Que o Irã, diante disso, faça expressão corporal de voltar "imediatamente" à mesa de conversações não deve surpreender. Mas a reincidência brasileira no erro só pode ter uma explicação: o fracasso da ambição de promover o País a potência mundial subiu à cabeça do Itamaraty. Para mal dos pecados, a diplomacia lulista, ainda que o queira, não tem como assumir agora o papel que poderia desempenhar na América Latina, como mediador credenciado pela equidistância entre as partes desavindas.

Não se vê, por exemplo, como Bogotá poderia aceitar a intermediação brasileira depois de Lula dizer que "as Farc são um problema da Colômbia, e os problemas da Venezuela são da Venezuela". Se vestisse uma camiseta com a efígie de Chávez não deixaria mais claro de que lado está. (O Estado de S. Paulo)

Jornal Brasil Econômico se desfilia da ANJ

A Empresa Jornalística Econômico S/A (Ejesa), responsável pelas pelas publicações Brasil Econômico, Campeão, Meia Hora e O Dia, solicitou ontem a desfiliação do grupo editorial da Associação Nacional de Jornais (ANJ). A Associação considera que o grupo vem burlando os limites de capital estrangeiro em empresas jornalísticas estabelecidos pela Constituição Federal. Em nota, a Ejesa alega que "sentiu-se prejudicada quando acusada de uma série de denúncias inverídicas".

Dunga

Pesquisa Datafolha mostra que bastou a derrota para a Holanda a popularidade do ex-técnico da seleção brasileira entrar em queda livre. São Paulo foi o Estado em que a queda foi mais acentuada: 42% de ruim/ péssimo, contra 28% de ótimo/ bom; e 23% de regular. No Rio Grande do Sul, seu Estado natal, ele obteve a menor reprovação (29% de ruim/ péssimo, contra 35% de ótimo/bom. (Folha de S. Paulo)

sábado, 24 de julho de 2010

cavalo bravo - renato teixeira

pequeno concerto que virou canção - geraldo vandré

Venezuela x Colômbia

Estado e Flha dedicam seus principais editoriais de hoje criticando a decisão do presidente venezuelano Hugo Chávez de romper relações diplomáticas com a Colômbia do presidente Alvaro Uribe. Abaixo, editorial do Estado sob o título "A nova bravata de Chávez":

Diante das evidências contundentes sobre a presença de 1.500 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território venezuelano, apresentadas à Organização dos Estados Americanos (OEA), o presidente Hugo Chávez reagiu na sua típica maneira destemperada: invocando a "dignidade" nacional, rompeu relações diplomáticas com o governo de Bogotá e ordenou às Forças Armadas que entrassem em "alerta máximo" na fronteira entre os dois países.
A dignidade da Venezuela estaria mais bem servida se, em primeiro lugar, tivesse um dirigente que não se comportasse como um histrião. Mas Chávez armou o cenário para o anúncio da ruptura com a participação, que acabou sendo ridícula, de seu "correligionário" argentino Diego Maradona, que com ar estuporado ouviu a catadupa de impropérios que dirigiu ao presidente colombiano Álvaro Uribe. Essa foi a resposta às provas exibidas na OEA de que continua dando guarida ao bando de narcotraficantes em que se transformaram as antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, que desgraçaram a nação vizinha antes de serem acuadas pela tenaz política de segurança adotada por Uribe.
"A Venezuela deveria romper relações com as gangues que sequestram, matam e traficam drogas, e não com um governo legalmente constituído", comentou o embaixador colombiano na OEA, Luis Alfonso Hoyos. Foi na sede da OEA, em Washington, que os representantes colombianos exibiram vídeos, mapas e fotos aéreas indicando a localização dos acampamentos das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN).
"São ao menos 87 estruturas completamente armadas em território venezuelano", descreveu Hoyos. Os acampamentos "continuam se consolidando". Nas regiões do país onde se instalaram, geralmente em locais fronteiriços, os farquistas não se conduzem como se estivessem batendo em retirada ou apenas se reagrupando. Controlam com mão de ferro as desafortunadas populações, a ponto de lhes impor o toque de recolher a cada dia.
Foi essa realidade que a Colômbia buscou descortinar na reunião de emergência da OEA, convocada a seu pedido. Além disso, representantes de Bogotá exortaram Chávez a permitir que observadores estrangeiros visitassem as áreas onde se situam os santuários das Farc. Para surpresa de ninguém, a Venezuela se recusou a fazê-lo, o que dá a devida dimensão a suas tentativas de desmentir fatos que constituem uma clara violação das normas da Carta da OEA sobre a convivência pacífica dos países do Hemisfério.
A bravata do rompimento vem sendo, em geral, interpretada como a reencenação do velho truque da transmutação do agressor em vítima. A plateia a que o caudilho se dirige é a população venezuelana. Já se apontou neste espaço a urgência de Chávez em fabricar inimigos internos (a imprensa, a Igreja, o empresariado) e externos (o "Império" e a Colômbia) para mascarar o estado pré-falimentar a que as suas políticas "bolivarianas" reduziram a economia nacional, em recessão pelo segundo ano consecutivo. Ele teme o troco do povo nas eleições legislativas de setembro.
Se os motivos de Chávez são claros, os de Uribe suscitam controvérsias. Segundo uma versão, ele teria resolvido levar o venezuelano ao pelourinho a duas semanas da transmissão do poder ao sucessor Juan Manoel Santos, o ex-ministro a quem apoiou na campanha, para sabotar a sua anunciada política de distensão com a Venezuela. Mais convincente, talvez, parece ser a hipótese de que, tendo só agora reunido as condições para denunciar a proteção chavista às Farc, Uribe quis fechar um ciclo no contencioso bilateral e deixar o campo livre para Santos fazer nova política na matéria.
De seu lado, o governo brasileiro, que até há pouco preferia se envolver nos conflitos do Oriente Médio em vez de se voltar para tensões na vizinhança, mais do que depressa anunciou a intenção de agir como mediador entre Colômbia e Venezuela. Antes tarde do que nunca, seria o caso de dizer, se a oferta já não estivesse contaminada pelas manifestas simpatias do presidente Lula e do seu entorno pelo autocrata venezuelano.




london london com caetano veloso

Picnic

bing crosby e louis armstrong

A novela do Morumbi

Existe mesmo outra alternativa, fora do Morumbi, para os jogos da Copa de 2014 em São Paulo? Muita gente importante, e também do povão, acha que não. E isso só não ficou dito ao batalhão de jornalistas que foi cobrir a reunião do presidente da CBF com o governador Alberto Goldman e com o prefeito Gilberto Kassab, no Palácio dos Bandeirantes, no início da semana, como uma espécie de gentileza dos anfitriões a Ricardo Teixeira (que espalhou aos quatro cantos seu veto ao estádio do tricolor). Ficaria chato para ele ouvir que São Paulo já decidiu e não abre mão de ter o Morumbi como o local para os jogos da Copa. E mais: São Paulo também não faz questão tanto assim de sediar o jogo de abertura da competição. Aceitaria de bom grando que ele seja disputado em Brasília, Belo Horizonte ou até mesmo no Maracanã. Convenha-se: ficaria até mais barato que tanto a abertura como o encerramento da Copa se dessem no velho Maraca.

A desmoralização de Teixeira

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, obteve um fora de Muricy Ranallho e teve que ir atrás de Mano Menezes para preencher o cargo de técnico da Seleção. E Mano, hein? desempenhando o papel de estepe.
A propósito, escreveu Antero Greco, no Estado: "A CBF escancarou ontem que não tem programa para a seleção brasileira. A entidade foi protagonista de episódios constrangedores, primeiro com o convite a Muricy Ramalho, logo recusado.Em seguida, com a escolha, a toque de caixa, e ainda não oficial, de Mano Menezes.O que deveria ser processo natural de preenchimento do cargo vago com a demissão de Dunga, se transformou em nova demonstração de amadorismo e improvisação do País que vai organizar o Mundial de 2014.

Eleições 2010

Serra tem 37%, Dilma 36% e Marina 10% na pesquisa Datafolha sobre a intenção de votos para a eleição presidencial, divulgada na Folha desta sexta-feira. Pesquisa semelhante do Instituto Vox Populi, divulgada ontem pela Rede Bandeirantes, dava 8% de vantagem para Dilma sobre Serra, com Marina ficando com 8%.
Comentário: muita estranha, para não dizer suspeita, a discrepância. Em pesquisa de um mês atrás, esse instituto mineiro registrava uma vantagem de 5 pontos para Dilma, enquanto Datafolha e Ibope davam empate entre os dois principais candidatos.